quarta-feira, 6 de julho de 2011

Reitor recebe Manifesto do Movimento de Greve em visita ao campus Guarulhos

Após reunião do Reitor com a Diretoria e Chefes de Departamento da EFLCH da UNIFESP, os Servidores entregaram aos presentes seu Manifesto. Na oportunidade, os representantes do Comando Local de Greve protocolaram documento solicitando reunião para discussão da pautas locais unificadas. A expectativa é que a reunião aconteça ainda nesta semana.

Abaixo a íntegra do Manifesto:

MANIFESTO


Em Assembleia Geral realizada em 15 de junho de foi deflagrada a greve dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação da UNIFESP.
Conforme informado a toda Comunidade Universitária, em 20.06.2011, os Servidores da EFLCH – UNIFESP aderiram ao Movimento Nacional, que envolve atualmente 49 (quarenta e nove) universidades públicas federais no Brasil.



Os trabalhadores reivindicam a retirada do PLP 549/2009, reajuste do piso salarial da categoria para 3 salários mínimos e mudança do percentual do step para 5%, racionalização dos cargos, reposicionamento de aposentados, mudança no Anexo IV da Lei nº 11091/2005 (incentivos à qualificação), devolução do vencimento básico complementar absorvido, isonomia salarial e de benefícios, contra a terceirização, revogação da Lei nº 9632/98 (que dispõe sobre a extinção de cargos no âmbito da Administração Pública Federal), abertura imediata de concursos públicos para substituição da mão-de-obra terceirizada e precarizada em todos os níveis da carreira para as áreas administrativas e dos hospitais universitários e extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas.

Salientamos a necessidade de abertura de negociação com respeito às pautas de greve dos campi da UNIFESP, dentre as quais destacamos:
  • Redução da jornada de trabalho;
  • Comissão sobre assédio moral;
  • Abertura de novos concursos para Téc Administrativos;
  • Autonomia administrativa e financeira para os campi.
Reforçamos que a greve é um direito constitucional do Servidor Público Federal, descrito em nossa Carta Magna no Artigo 37, inciso VII e amparado pela Lei Nº 7.783, de 28 de junho de 1989, que dispõe sobre o direito de greve.
Neste momento, nós, Servidores Técnico-administrativos em Educação do campus Guarulhos, nos encontramos em Assembleia Permanente, na qual estamos avaliando nosso movimento e buscando criar estratégias para garantir a qualidade de trabalho dos Servidores (Técnicos e Docentes).


Prezamos e nos sentimos merecedores do título obtido por duas vezes consecutivas de "Melhor Universidade do Brasil" no ranking do MEC e queremos assim, nesta perspectiva, o reconhecimento da nossa Categoria, defesa dos direitos e valorização do quadro de carreira deste campus.

Um dos motivos que nos levaram à deflagração da greve no campus, além da emergência das reivindicações nacionais, foi a percepção de que há uma omissão da instituição em relação às pautas da nossa categoria. Esta constatação se reflete nas ausências relativas aos técnicos em documentos como Regimento Geral e PDI, na não apresentação de soluções às questões referentes à carta aberta endereçada à reitoria em Novembro de 2010, bem como as dificuldades sentidas na relação com o DRH. Deste modo, sentimos necessidade da implantação de uma política de valorização dos servidores técnicos administrativos, com participação da própria categoria.
Estamos abertos ao diálogo visando à construção conjunta de soluções, que embasadas na transformação crítica e social, consigam proporcionar maior qualidade de ensino ao corpo discente em vista da construção de uma sociedade mais digna e justa.
Convidamos docentes e discentes a construirmos unidos, dentro do nosso movimento grevista, um campus mais igualitário e inclusivo.


Guarulhos, 06 de Julho de 2011

MOVIMENTO DE GREVE DOS SERVIDORES TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DA EFLCH - UNIFESP

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